

Já não pode haver dúvida de que estamos a sofrer as consequências do aquecimento global, aqui e agora. Não se trata de uma previsão ou cenário, mas de uma realidade que afecta todos e que provavelmente não tem retorno.
Deveríamos estar a discutir não como evitar, mas como enfrentar essa realidade.
Deveríamos estar a discutir não como evitar, mas como enfrentar essa realidade.
E a atitude mais aconselhável prende-se muito mais com a mudança de comportamentos do que a com a busca de soluções que perpetuem o aumento do consumo.
Mas os estados e as empresas insistem em investir em força nas energias alternativas que permitam manter o mesmo grau desenfreado de consumo, em vez de educar e conter a ânsia de ter e usar.
O Less is More que Mies van der Rohe usou para definir uma arquitectura minimalista "de pele e osso", favorecedora do essencial, apresenta-se como uma boa receita para o nosso tempo.
Irritante é, porém, perceber que por muito evidentes que estas verdades se mostrem, não parece haver forma de convencer as pessoas a arrepiarem caminho e enveredarem por formas mais inteligentes de passar pelo mundo.
Estamos condenados a assistir à asneira, ao nonsense, como se ele fosse normal e admissível.
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