Friday, March 14, 2008

no trânsito

Ontem tive uma conversa curiosa com um taxista.
Nem sei como a coisa começou, mas a dada altura vimo-nos a braços com questões existenciais como a que ele pôs: "pergunto a mim mesmo o que leva as pessoas a tanto esforço quotidiano, quando sabem que têm a morte tão certa?".
Dei comigo a pensar "e que seria de nós se não soubéssemos se morríamos? ou o que faríamos se a nossa existência se prolongasse indefinidamente?"
Não se poriam os mesmos problemas éticos sobre a vida e o que fazer com ela? Será que o limite, a quantidade são tão determinantes?
Nos dias acelerados de hoje, creio que um dos problemas maiores é não podermos dedicar o tempo certo a pensar nos porquês e paraquês da vida, a encontrar para a nossa existência e a do nosso país, empresas ou comunidades, as razões e motivações de ser.

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