Tuesday, February 19, 2008

plantas exóticas





O IKEA tem neste momento uma oferta de plantas exóticas deveras interessantes: um cacto coral, (Euphorbia lactea cristata, cuja origem é a Índia ou Sri Lanka) e um outro em flor (sim, também hei-de descobrir o nome...) que apresentam o colorido e formas mais artísticas que se podem imaginar. A paleta de cores é fabulosa, também. Vale uma visita.

Quem adivinha?



Se aguém descobrir onde fica este belo fontanário, não diga a ninguém.
É que fica mesmo ao pé deste "condemónio aberto" em frente ao nosso Palácio da Ajuda, o dos jantares de Chefes de Estado, da exposição do Hermitage, do Ministério da Cultura...
Ai, Portugal, Portugal, que prioridades, que planeamento, que urbanismo!

Lisboa devia inspirar!

Dei um salto no fim da tarde de Domingo passado à Inspired Lisbon, no Palácio Valadares, ao Carmo, curiosa sobre o programa ambicioso e aliciante que apresentava, e com pena de não ter assistido às sessões anteriores, cujos temas prometiam.
Do programa "um projecto cultural que pretende estimular a discussão e o debate crítico de temas actuais, e responder a questões levantadas pela comunidade criativa" retive o Banco de Conhecimento Comum (BCC) e respectivo Mercado de Conhecimento Livre (MCL); um documentário sobre Curitiba, enquanto experiência de urbanismo e sustentabilidade; as Future Asked Questions, com apresentaçao de processos criativos como resposta a essas questões e finalmente a World Changing, uma vídeoconferência de Allex Steffan sobre desenvolvimento sustentável.

Como não consegui assistir a nenhuma das conferências, não me posso pronunciar sobre esses conteúdos. No entanto, a minha deslocação valeu-me um enorme desapontamento.
Pese embora a simpatia dos "hospedeiros" e o entusiasmo ingénuo dos estudantes presentes, muitas coisas não resultaram a favor da credibilidade do projceto.
O espaço não convenceu (a decadência das instalações nem era assumida nem resolvida com a pintura de branco das paredes ou a alcatifa barata a cobrir o chão de madeira, provavelmente carunchento); as exposições presentes variavam entre o minimalista (projectos de copos da Bombay Sapphire), o inconsequente (escolhas de objectos dos designers convidados pela MUDE para as FAQ*) e o francamente mau (do négligée intencional ou não dos projectos de estudantes da ETIC); a vídeo-conferência não teve lugar por problemas técnicos,
nem alternativa, por falta de planeamento; os resultados expostos do BCC e MCL eram confrangedores (aprender a fazer sushi, arrumar a casa ou fazer yoga, não me parecem as sugestões mais originais, estimulantes ou ricas para abrir um Banco de Conhecimento Comum; propor a reflorestação das serras portuguesas neste contexto, ainda menos!)

Enfim, much ado about nothing.



*neste caso apetece-me dizer "irresponsável", dado que organizada pelo Museu do Design que devia saber o quanto o design sofre de cada vez que estas leituras descontextualizadas são feitas para o grande público: aumentam a desconfiança sobre o design e os designers, associando-os à inconsequência. Noto ainda a falta de uma apresentação convincente, com as explicações apresentadas em folhas de papel singelamente (des)coladas na parede.

Tuesday, February 12, 2008

gosto: cada um com o seu


“Ouça, é uma questão de gosto pessoal”, referiu Sócrates. “Cada qual tem o seu e, modéstia à parte, até considero o meu particularmente erudito.” www.inepcia.com

Ao que parece, uma juiza italiana em visita a Portugal, quando instada a pronunciar-se sobre o nosso país, diz que é muito bonito, mas está uma confusão, entre marquises e azulejos, falta de urbanismo... A contra resposta foi "pois, mas sabe que é muito difícil combater a corrupção que grassa neste meio do imobiliário". Ao que ela contrapõe "Não!! Em Itália, há muito mais corrupção. Vocês têm é mau gosto!" Prós e Contras, 11.02.08