Thursday, October 25, 2007

Se isto fosse levado a sério...


quantos problemas não se evitariam nas Finanças.

Já saiu!




O livro Solares de Portugal, com belas fotografias de António Homem Cardoso, que tive o prazer de paginar, lança-nos para a estrada, à procura destes paraísos escondidos.
É claro que se trata de uma realidade filtrada, pela lente e olho editor, mas como dizem que a fotografia não mente...

Tuesday, October 23, 2007

um Domingo no campo






















No campo, e gozando um Outono aquecido, tudo tem graça e as coisas mais vulgares ganham um brilho especial.

Friday, October 19, 2007

Tiro o chapéu ao Arq. Carlos Ventura Ramos!




















Porque é que os actuais arquitectos de estádios de futebol não conseguem ter a atitude discreta nas suas intervenções, promovendo obras integradas no ambiente, como é o caso do belo estádio do Belenenses? Aproveitando uma pedreira desactivada, com uma cobertura metálica discreta que se funde na cor local, sem alarido nem elementos supérfluos, cumpre o seu papel e torna-se um espaço de frequência apetecível. Enquanto que o Belenenses, a escassos metros do local mal se vê, a maior parte dos estádios construídos ou adaptados para o Euro 2004 transformaram-se em imposições à paisagem, pela minha parte totalmente indesejadas.

Parece que cometi o erro de dar a obra do pai ao filho, pelo que me desculpo, mas a quem felicito, por tão honrosa filiação. Por esse facto e com a promessa de voltar a pesquisar sobre ele para completar a informação não retiro o que recolhi no site do Instituto de Camões:

Durante a adolescência, Carlos Ramos conviveu, graças à profissão e conhecimentos de seu pai, com a elite cultural e intelectual do país, crescendo num ambiente pautado pela música e pela arte. Depois de conhecer e privar com o arquitecto Ventura Terra, decide seguir arquitectura e, em 1915, faz o exame de admissão a arquitectura com os seus amigos, Cottinelli Telmo, Paulino Montez e Leitão de Barros. Durante o curso, tem como colegas Cristino da Silva, Pardal Monteiro e Carlos Rebelo de Andrade, formando o que considera ser o maior lote de arquitectos que a Escola de Lisboa jamais formara.

Horizontes largos

O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água e a bebesse.
Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
Mau - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e a deitasse num lago.
Bebe um pouco dessa água, disse-lhe
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
Qual é o gosto?
Bom!, disse o rapaz.
Sentes o gosto do sal?, perguntou o Mestre.
Não, disse o jovem.
O Mestre então, sentou-se ao lado do jovem, pegou nas suas mãos e disse:
A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando sentires dor, a única coisa que deves fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a tua volta. É dares mais valor ao que tens do que ao que perdes.
Noutras palavras: é deixar de ser copo para tornar-se um lago.

Thursday, October 18, 2007

Vida de elástico


Ultimamente tenho a impressão que não me vai abandonar esta sensação de estar permanentemente a ser esticada.












Com pouco trabalho > sem poder respirar.
Nem um ai de ninguém > telefonemas, convites, cartas, mails aos molhos.
Um dia cheia de vitalidade > noutro dia a arrastar-me.

Eu sei que é normal a vida ser cheia de altos e baixos, torna-se mais rica, e coisa e tal, mas tem que ser assim tão sem parágrafos?
Agora apetecia-me sossego.
E mais não digo para não pensarem que este blog é confessional.