Não é possível que seja tão complicado encontrar um sítio decente, à beira-rio, para almoçar!
Tentámos o Aquário Vasco da Gama que apresenta no seu site "uma cafetaria recentemente inaugurada". Não existe, nas palavras do oficial de serviço que nos atendeu à entrada.
Dah! Então porque é que continua a aparecer no site?

Seguiu-se a cafetaria do Complexo Desportivo do Jamor.
O segurança desconhece-a (bom prenúncio!), mas decidimos tentar a zona do ténis. Lá estava! Numa zona aprazível, entre árvores, com pouco movimento como apetece, imaginámos encontrar uma esplanada animada, bem cuidada, com serviço de mesas, saladas, gelados, frutas! Desilusão: as mesas e cadeiras desabrigadas ao sol, um ambiente entre FNAT e tasca, nem um empregado à vista.
Grrr! Que desperdício...
Nova tentativa. Uma das esplanadas do Jardim de Algés.
Sombra fresca a convidar ao descanso nas cadeiras de realizador brancas. Aparentemente não há serviço de mesa; volto à mesa para buscar dinheiro, porque não posso fazer o pagamento ao levantar o pedido (!); se os doces à vista prometiam uma sobremesa agradável, começa a surpresa ao saber que não há qualquer tipo de salgados; "pode pedir uma tosta mista, mas como o pão de forma acabou, tem de ser em carcaça" (bola de plástico inflada que já devia ter sido banida por enganar quem quer um pão); coca-cola em garrafa? "não há!"; um néctar? "só temos dois!"; duas variedades? "não! duas garrafas, uma de tutti fruta, outra de pera".
Desisto! Tanto miserabilismo põe-me doente...
Passamos velozmente a Vela Latina, com a memória ainda fresca de outras experiências de mau serviço, que como sempre estava atulhada de turistas.
Última tentativa. A Cafetaria Terraço no CCB.
Sempre é sossegada, tem aquele belo mobiliário do Daciano Costa e vê-se o rio.Mas... se os funcionários são simpáticos e prestáveis, o que dizer do serviço? Ao último cliente deveria corresponder um serviço de qualidade igual à que o primeiro recebeu... engano! Pouca comida, nenhuma variedade, o mesmo preço. Na esplanada, as cadeiras desordenadas misturavam-se com garrafas, papéis e vidros no chão e os tabuleiros abandonados enchiam por completo as mesas.
Como é possível que os portugueses não tenham a mínima noção de profissionalismo?
Como é possível que, não tendo formação em marketing ou restauração, não tenham pelo menos o bom senso de se porem no lugar do cliente para perceberem o que poderiam fazer para melhorar o seu negócio?
Brio e consideração pelos outros é a revolução necessária...
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