too much to say, nothing to declare

Depois de férias, com muitas fotografias para postar mas pouco tempo para os comentários, pelo amontoado de coisas para organizar e de trabalho para fazer (a BytheBook em pleno e a Forma bastante activa), fico-me pela imagem que ilustra bem o meu estado de espírito contraditório.

Qualquer coisinha boa para desenjoar

Adoooooro a minha nova mesa digitalizadora Wacom Bamboo Fun!
O nome é muito revelador: flexível como o bamboo e, sem dúvida, Funtástica.
Utilizar os menus é como circular na autoestrada; desenhar, nem se fala e reduziu muito os sintomas da tendinite causada por indigestão de rato (yeack!)
Até admira que não haja mais utilizadores... tendo em conta que os anti-inflamatórios são muito mais caros e problemáticos que a dita mesa.

E assim vai Portugal (2)

Fui rebocada.
Culpa minha? Não acho.
Dois carros a seguir ao sinal de Parque e ao módulo de tickets havia um sinal de paragem e estacionamento proibidos, colocado na paralela à estrada, sem um outro sinal a contrariar a ordem deste até ao fim da rua (confirmei depois), com carros estacionados em toda a extensão e apenas aquela vaga a pedir estacionamento. Uma sorte!
Por conseguinte fui recuperar o carro, paguei as multas (tinha pago o estacionamento até ao dia seguinte) e reclamei para a Autoridade Nacional de Segurança Rodioviária, de acordo com as instruções da EMEL.
Carta registada, aviso de recepção e nada de resposta passados 15 dias.
Telefonei para a dita Autoridade.
"Mas só passaram 15 dias!" disseram-me. Conhece a legislação do Código do Procedimento Administrativo que determina que os cidadãos devem receber resposta das entidades públicas no espaço máximo de 10 dias? "Minha senhora provavelmente só daqui a dois anos é que recebe resposta. Se receber e não prescrever..."
Para que é que precisamos de uma Autoridade Nacional se não trata das reclamações em tempo útil?

E assim vai Portugal (1)

Circulava outro dia na A8 para seguir para S. Pedro de Moel. Sem me ter precavido antes sobre qual a saída a tomar, decidi telefonar às informações da Auto-Estradas do Atlântico.
O "António", a quem perguntei qual a melhor saída para S.Pedro, desconhecia esta bela estância balnear.
"Nunca ouvi falar!" e como tal não sabia informar.
Quando lhe pedi que visse no mapa, respondeu-me que não constava.
Quando lhe perguntei em que mapa é que estava a ver, disse que só dispunha do mapa da estrada concessionada.
"Não tem um mapa de Portugal à sua frente??" perguntei incrédula.
"Não, só o da rede de auto-estrada".
Valeu-lhe a boa vontade, porque foi perguntar a um colega... que sabia.
Serviço de informações? Não brinquem comigo...

A contradição está na alma das coisas

Sem ser uma especialista, tenho algumas noções de português que me vêm de uma boa escola primária (obrigada mais uma vez D. Manuela!) associada a muita leitura, e de inglês novamente por muito uso e leitura.
Cada vez me aborrece mais o mau uso da(s) língua(s) e a falta de profissionalismo com que tanta gente encara a sua promoção.
Deparei com esta comunicação promocional no site do Clube dos Empresários.
Que empresários podemos esperar de um clube como este?
É caso para lhes dizer "If you don't doors better, you are here you are eating by the great measure!"

Ombilivabal!

últimos pares quer provavelmente dizer que venderem alguns!!!
É que nem de graça...

Não é por falta...

Não é por falta de imagens.
Não é por falta de vontade.
Não é por falta de assunto.
É mesmo por rigorosa e absoluta falta de tempo que eu não actualizo este blog.
Mas hoje sobraram-me coisa de 5 minutos antes de me desligar e andei a passear pelos blogs que sigo, para descobrir que não estou só nesta questão, e que há crianças muito dotadas.
como é o caso do meu amigo Max que escreveu um poema fantástico no dia da criança e que aqui linko com a minha homenagem aos seus 9 anos.
http://maxfalcao.blogspot.com/2009/06/poema-do-dia-da-crianca.html

Fotografias no CCB

Tenho-me divertido a fazer fotografias de telemóvel no CCB.
À falta de equipamento de melhor qualidade e de igual portabilidade,
este vai servindo para apanhar certos fundos com graça.

Obrigada, Francisco!

Hoje o meu mundo voltou a empobrecer.
Morreu o Francisco Gonçalves, que foi o meu braço direito durante 15 anos, interpretando desenhos e ideias, transformando-as em obras, que construiu stands, exposições, montras, feiras, altares, paineis...
Se uma pessoa se justifica neste mundo pela imagem que deixa, então o Francisco pôde partir em paz, porque todos se lhe referem com sincera pena, todos realçam as suas qualidades humanas (bom humor, calma, persistência, disponibilidade, responsabilidade) e todos recordam o brio, empenho, competência e profissionalismo que punha em tudo o que fazia.
Uma amiga disse-me com o humor que ele merecia "se não me engano, o São Pedro vai começar hoje mesmo a remodelação do Paraíso! Ganham eles lá em cima".
Obrigada por tudo, Francisco!

olhos com memória

Ainda bem que inventaram os telemóveis com máquina fotográfica incorporada. Para quem, como eu, não gosta ou não pode andar carregado com máquina, estes "devices" permitem-nos gravar aqueles momentos únicos, instantâneos, com que nos encontramos no quotidiano e que teríamos pena de não poder partilhar.

a writing a day

Encontrei no outro dia um movimento internacional muito curioso que se chama "A Painting a day". Aquelas almas esmeram-se no apuro técnico e todos os dias fazem uma pequena pintura que depois põem à venda por valores quase simbólicos (para os interessados o link é: http://dailypainters.com/about/join_daily_painters_gallery.php).
A ideia de persistência e dedicação é que me atraiu.

E apetecia-me aplicar o princípio a daily writing, daily gardening, daily studying.
Para já, para já, tem sido daily working.